segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Princípios de interfaces

Bom, depois de muito tempo trabalhando e misturando conhecimentos empíricos e teóricos, acho que consegui definir alguns princípios a serem considerados em um projeto de design digital. Então comenta depois.

  1. Visibilidade: destaque os elementos que são realmente importantes. Isso vai poupar muito tempo ao usuário.
  2. Percepção: faça o usuário perceber o que fazer para chegar a um determinado conteúdo. Por exemplo, se você quer que o usuário clique em uma determinada região da sua interface, faça-a parecer clicável.
  3. Velocidade: pode ser que fast-food não esteja tão na moda ultimamente, mas fast-content, sempre está na moda. Ninguém quer perder tempo, quer a informação.
  4. Escanear e ler: hoje com RSS, blogues, twitter, sites etc, fica cada vez mais difícil você ganhar preciosos segundos (mais difícil ainda se forem minutos) da atenção do usuário. A maioria só lê todo o conteúdo caso alguma informação interessante seja captada durante o “escaneamento”. Lembre-se do primeiro princípio.
  5. Aprendizagem: a curva de aprendizagem de uma interface deve ser a mais curta possível. Durante os primeiros cliques o usuário precisa se sentir familiarizado com a navegação, mesmo sem navegar por todas as telas, ele precisa ter a sensação de que a qualquer momento, conseguirá achar a informação que ele deseja.
  6. Feedback: é irritante clicar em algum link e nada acontecer. Mais irritante ainda quando muda a tela quando você já desistiu do clique. Para evitar aborrecimentos, vale dar o feedback imediato ao usuário assim que ele executar uma ação.
  7. Consistência: se o seu usuário já aprendeu como funciona a primeira tela da sua aplicação, pra que colocar o botão voltar no canto oposto e mudar a disposição do menu? Mantenha a consistência entre as telas e facilite o aprendizado do usuário.
  8. Estética: sem entrar na discussão filosófica sobre a estética, vou me limitar a dizer que o design precisa ser atrativo e agradável ao usuário.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Twitter para Empresas - Twitter 101

Nesta semana, o Twitter disponibilizou um guia para empresas que queiram usar a ferramenta nas suas ações de marketing. A equipe da PaperCliQ traduziu o guia para o português. Vale muito a pena fazer um pausa e dar um lida no material disponibilzado pelo Twitter.


Este guia do twitter para empresas conta com seis tópicos que orientam as marcas a utilizar o Twitter de forma a conectá-las com o consumidor, saber o que se pensa delas e de seus produtos (o que pode ajudar a melhorá-los) e até gerar mais vendas a partir de um bom uso do serviço.

Abaixo segue a tradução disponibilizada no slidechare:











sexta-feira, 20 de novembro de 2009

10 maneiras de como se tornar um bom designer

Você provavelmente já viu listas assim antes, mas eis minha visão em maneiras para melhorar suas habilidades e se tornar um bom designer. Acredito que bons designers não apenas fazem bom design, mas são conscientes, rápidos e intuitivos. Embora existem várias maneiras de tornar-se um designer, abaixo têm uma lista de dez coisas eu sinto que são importantes para cada designer.


Blog da ify


1. Crie uma biblioteca de referência

É sempre bom ter referências boas e ruins. Sempre que consigo colocar as mãos em algum pedaço de papel, tento guardá-lo. Sejam cartões de visitas ou flyers. Por que é útil? Por um motivo simples: você terá em mãos um rápido manual do que pode ser feito em impressão (e o mais importante, do que não pode ser feito). Com uma biblioteca de flyers, por exemplo, se algum dia você for contratado pra fazer um, você já pode conferir pela sua biblioteca o que já foi feito antes, o que já foi legal, o que já foi feito e quem sabe utilizar essas referências como fonte de inspiração.


2. Faça pesquisas, nem que sejam mínimas

Embora o mercado atual é bem corrido, e logo logo notamos que não há espaço para corrermos atrás de painéis de semântica, pesquisa de mercado, etc. Mas pesquisar algo para um projeto de design é essencial. Muitas vezes, um bom briefing com um cliente pode responder muitas questões que você possa ter em aberto e salvá-lo de fazer pesquisas de campo. Claro que se nem o cliente sabe muito sobre sua empresa, digamos que talvez não seja lá uma boa idéia trabalhar com quem não sabe o que faz. Faça brainstormings ou mind-mappings rápidos, nem que seja num guardanapo. Pesquisas são importantíssimas, mesmo quando o tempo é apertadíssimo.


3. Conheça-te a ti mesmo

Pode parecer uma piração sócrateana, mas isso é importante. Saiba quais são suas limitações de antemão. Se o cliente quer um site inteiro em Flash e você não souber como mexer nesse programa, não espere aprender todo o necessário em dois dias. Diga logo de cara que você não têm o conhecimento para isso. É melhor perder um cliente honestamente, do que aceitar o trabalho e entregar o produto com quatro meses de atraso e com prejuízos ao cliente. Não tenha medo em admitir que não sabe fazer algo, é um processo normal. O mais importante de algo, não dê falsas esperanças ao cliente apenas para deixá-lo pensando “meu Deus, esse designer só me enrolou até agora”.


4. Conheça-te ao teu trabalho

Um designer que não entende o trabalho que lhe foi designado é tão útil quanto um burro-de-carga sem patas: ninguém vai a lugar algum. Você precisa entender o que seu cliente quer e como ele o quer. Se você vai fornecer soluções, você precisa saber as necessidades. E muitas vezes seu cliente não vai lhe dar todas as informações que você poderia ter, por isso a importância de uma pesquisa. Saiba o que você está fazendo e por que você está fazendo, não só pra quem você está fazendo.


5. Conheça-te a quem você faz design

Embora sempre fale-se de cliente isso, cliente aquilo, é necessário entender que o produto final não vai ser para seu cliente, mas para os clientes dele: o público geral. Se seu cliente não gostar de algo que você fez, justifique-se e explique porque você fez desta maneira, e enfatize o público geral. Mas não é só lembrar seu cliente que o design é pro público, é preciso lembrar a si mesmo que é para um público maior. Logo, se o público geral do seu cliente são jovens de 15 a 18 anos, uma linguagem formal demais pode ser inapropriada embora seja apropriada para seu cliente, que pode ter uma idade de 40 a 50 anos. O que seu cliente gosta pode não ser o que os clientes dele gostam.


6. Não tente criar uma obra de arte

Você fornece soluções para seu clienteEssa é difícil para muitos designers. Somos perfeccionistas natos, queremos algo que nós mesmos olhemos e digamos “nossa…esse com certeza vai para meu portfólio”. Mas muitas vezes clientes discordam e precisamos fazer algo que eles achem bom. Lembre-se que você fornece soluções para seu cliente, e seu objetivo não é criar algo para seu portfólio, mas algo para solucionar o problema do seu cliente.


7. Receba opiniões

É importante um designer receber opiniões referentes ao seu trabalho. Para sites e produtos que envolvam interação com um usuário, quem sabe não seja interessante pegar alguém sem muito conhecimento em navegação para internet para testar se seu produto é usável. Pergunte a opinião de outros designers também. Se eles não gostarem, justifique suas escolhas. Se eles repensarem sua opinião, ótimo. Caso contrário, talvez você realmente deva alterar alguma coisa.


8. Dê umas voltas

Especialmente útil quando você tiver um bloqueio mental. Se algo te incomoda, se você está preso entre duas opções ou se você simplesmente não sabe o que fazer, vá dar umas voltas. Saia do escritório ou de sua casa, dê umas voltas pela quadra, observe o mundo ao seu redor. Note as coisas pequenas: a textura do concreto da escada, a tinta escorrendo daquela pixação no muro, etc. Distraia sua mente. Quando você voltar ao trabalho, sua mente estará refrescada e pronto para agir.

Dê umas voltar por aí quando não estiver muito inspirado

Dê umas voltar por aí quando não estiver muito inspirado


9. Desafie-se

Tente se surpreender. Se você têm uma idéia mas que parece arriscada, tente de qualquer maneira. Pode ser que sua idéia seja algo extremamente inovativo nunca tentado antes e você vire milionário.


10. Ame design

Não existe nada melhor que um profissional que ama seu trabalho. Isso reflete na qualidades dos seus trabalhos e reflete nos seus clientes. Se você entrou nesse ramo odiando cada segundo, honestamente, por que continuar aqui? Um designer não só trabalha com design, mas respira design, vive design. E quando seu cliente ver sua paixão pelo design, ele será contagiado também. E os clientes dele também serão. Amor é contagioso, portanto ame ao máximo. Você só têm a ganhar.


11. (Bônus) Estude design

Afinal de contas, do que adianta ser apaixonado e saber tudo sobre Photoshop, Corel Draw e Illustrator mas não entender nada sobre gestalt, teoria da cor e princípios básicos do design. Existem milhares de cursos aí por fora que ensinam você a ser designer. Não acredite neles! Design não é só mecher em software, design não é só desenhar. Design é encontrar soluções para viabilizar um produto, agregar valor a uma marca e aumentar lucros para seu cliente. Você não aprende isso nestes cursinhos de seis mêses de design. Acredite, apenas boas faculdades ensinam isso.

Você têm alguma dica de como se tornar um bom designer? Deixe seu comentário abaixo!



Fatores que melhoram (ou não) o pagerank de um site

Os "robos do google" vasculham o conteúdo de seu site de tempos em tempos e decidem se ele é relevante ou não para as palavras que as pessoas digitam nas buscas. Veja algumas coisas que eles levam em consideração


SEO (Search Engine Optimization) é um termo utilizado para designar o trabalho de melhorar o pagerank do site, ou seja, fazer com que um site seja melhor exibido nos dispositivos de busca.

Veremos aqui alguns fatores considerados importantes para melhorar (ou prejudicar) o pagerank de um site. Com o objetivo de aumentar o número de visitas através de dispositivos de busca, os 10 fatores mais importantes seriam:

  • Tag Title
  • Texto dos links
  • Uso de palavras-chave no documento
  • Acessibilidade do documento
  • Links para páginas internas
  • Assunto principal do documento
  • Links externos
  • Popularidade: links para o site
  • Popularidade global do site
  • Spam de palavras-chave


Tag Title

É uma das primeiras coisas definidas no HTML. Será esse o título do site, o que aparece no topo da janela do navegador, ou na barra inferior. Ele pode ajudar a definir palavras chave para o site de de ele trata. Evite colocar “lixo” nessa parte (como caracteres diferentes ou palavras que não têm a ver com o site).

Texto dos links

Os dispositivos de busca conferem se o texto procurado está também dentro do link. É bom que esteja, para dar mais peso. Evite escrever “clique aqui” e usar sinônimos.

Uso de palavras-chave do documento

O uso das palavras que são procuradas no texto (uma olhada nos logs das palavras que mais chegam no site é uma boa).

Acessibilidade do documento

Se os spiders não conseguem chegar ao site, não conseguirão indexar. Dificuldades na indexação podem acontecer por erros de diversos fatores, como links quebrados, requisição de plugins ou mesmo redirecionamento por url que os spiders não conseguem seguir.

Links para páginas internas

A importância de uma página em toda a arquitetura do site pode ser medida através da quantidade de links internos que levam a ela. Uma página maislinkada internamente é mais considerada do que outra que quase não tem links.

Assunto principal do site

Definir bem o nicho do site pode ajudar a ter um ranking melhor. Ao definir seu objetivo principal, as buscas por termos relacionados têm mais chances de chegar ao seu site. Desta forma um site “pequeno” pode aparecer antes de sites grandes, mas sem conteúdo principal facilmente definido, como a Wikipedia.

Links externos

Sites de fora apontando para o site dão mais força e confiabilidade. Mas a importância dada a esse fator depende também do site que leva ao seu.

Popularidade dos links no nicho pesquisado

São formadas comunidades de links, onde um site leva a outro, que leva a outro site, que leva a outro site, que leva ao primeiro. A popularidade do site na comunidade pesquisada também conta bastante no pagerank.

Popularidade global do site

É a quantidade de links de sites com pagerank bom (ou não) ao seu site. Quanto melhor o pagerank do site que linka o seu, melhor para você.

Spam de palavras-chave

Encher de palavras-chave na tentativa de parecer mais “relevante” pode causar um ranking ruim.

Outros fatores interessantes são:

Semântica do documento. É a utilização correta das tags de título (h1), de parágrafo (p), de subtítulos (h2) e assim dando relevância aos pontos certos do documento, e ao site como um todo.

Idade do site. Calculados com base no tempo em que o primeiro spider chegou até o site. Sites mais antigos podem ser considerados mais “confiáveis”.

Meta tags. Tags colocadas entre o (head) e o (/head), por exemplo a de descrição do site (meta name=”Description” content=”Descrição”). É questionável sua influência no geral, pela facilidade de manipulação.

Uso de “Alt” em tags de imagem. É o uso da propriedade alt na hora de inserir uma tag de imagem (img alt=”texto a ser exibido”). Pode ser mais considerada em buscas específicas por imagens.

Tamanho dos arquivos. Para alguns dispositivos o tamanho pode influenciar, sempre baseado nas palavras usadas. As vezes um artigo maior (baseado no número de palavras) pode ser mais relevante, outras vezes algo mais sintético é melhor.

Hífens no nome do domínio. Em alguns casos, o uso de hífens pode sugerir uma qualidade menor, ou mesmo um site de spam.

Existência de mapa do site ou busca no site . Analisado pelo texto do link. Pode ser entendido como um site mais confiável.

Extensão do domínio. Extensões como “.edu” , “.gov”, “.mil” ganham mais relevância no geral do que “.com”, “.net”, e outras.

Título no link. Pode ser utilizado para avaliar a relevância dos links. Pode ser mais importante ainda em casos que não há texto no link, ou ele não faz nenhum sentido (como “clique aqui”, ou uma seta “->”).

Tamanho da URL. É um componente que se analisa para ponderar a confiança do site. URLs longas podem ser interpretadas como não-usáveis, ou spam.

Links quebrados. Os famosos erros 404 têm um impacto negativo para os dispositivos de busca.

Todas os fatores mencionados aqui têm o objetivo de melhorar o ranking de forma lícita, sem nenhum tentativa de burlar os sistemas de busca. E vale lembrar que práticas que procuram enganar os sistemas de busca para melhorar o pagerank resultam em punições muitas vezes graves, como a não indexação das páginas do site, ou seja, o site deixa de aparecer nos resultados de busca.

Recomendo a leitura do artigo Search Engine Ranking Factors (em inglês), muito completo, onde também são abordados muitos pontos vistos aqui.